Vereador denuncia abandono de obra da Cagepa em Paulista

O vereador paulistense, Possidonio Fernandes (PSDB), participou nesta quinta (16), por telefone direto de João Pessoa, do informativo 89 da Rádio Paulista FM e denunciou o abandono da obra de expansão do abastecimento d’água da cidade de Paulista-PB.

O parlamentar alertou a população e as autoridades dizendo que a obra que teve início em 2010 e era pra ser concluída em 2012, segundo o próprio Governo do estado e o prefeito local, ainda está em sua metade e a empresa que estava trabalhando abandonou o serviço.

O vereador disse que o atual Governador Ricardo Coutinho só repassou, segundo o site do próprio governo, a quantia de aproximadamente 450 mil reais pra uma obra que é alçada em aproximadamente R$ 2,7 milhões e que talvez seria esse o motivo pelo qual a empresa foi embora sem concluir a obra.

O parlamentar disse que esteve no local da obra e constatou que foi construída apenas a caixa d’água e feito a implantação de redes de canos em alguns bairros, mas ainda falta construção da estação de tratamento, a implantação da estação de captação com instalação da bomba e a conclusão da instalação de redes de canos em dezenas de ruas.

O vereador ainda alertou pra o risco da caixa d’água ficar sem água e começar a rachar por conta da alta temperatura que pode causar dilatações, o que poderia atrasar ainda mais a obra.

Terminou culpando o Governo do Estado e a CAGEPA pelo descaso com essa obra de Paulista e disse: “o atual governador não terá o direito de vir pedir votos mais vez em Paulista, se primeiro não concluir a obra da água, aonde a população já vem esperando quase 20 anos por uma solução”, e, convocou o prefeito local e demais autoridades a se unirem e procurarem a CAGEPA pra buscarem uma solução urgente pra retomada da obra da ágau de Paulista.

Durante visita a Paulista-PB MR comenta inquérito da PF

Na manhã desta sexta-feira 25/10, o deputado estadual  do PMDB, na companhia do filho, visitou a cidade de Paulista, para participar da inauguração de um escritório de advocacia de um amigo do deputado.

Ele que tem andando calado nos últimos dias, até meio afastado dos temas políticos da região, concedeu uma entrevista exclusiva ao portal PaulistaPB.net, onde destilou tudo o que pensa a respeito das informações divulgadas na imprensa paraibana em relação ao inquérito da Polícia Federal, onde aponta o ex prefeito de São Bento, envolvido em um suposto esquema para favorecer parentes do ex-prefeito.

Segundo o inquérito, os prejuízos ao erário ultrapassam os 9 milhões.

Roberto disse que o deputado está pagando a traição e ingratidão que teve por ele e pelo PMDB, quando ambos elegeram o mesmo por dois mandatos de prefeito de São Bento, e em troca receberam a traição do político, segundo ele sua revolta maior com o político é por ele ter articulado a câmara de vereadores para reprovar suas contas de quando era prefeito, para que o mesmo tivesse seus diretos políticos cassados.

“Minhas contas foram todas aprovadas pelo TCE, mais o político articulou os vereadores pra reprovar minhas contas na Câmara Municipal, para que eu tivesse meus diretos políticos cassados”. Disse ele.

O Deputado disse que a mascara caiu, adiantando que, com esse, são apenas dois dos 12 inquéritos existentes da Polícia Federal contra o ex-prefeito sãobentense. Ele disse que falta vir a tona o inquérito dos CPF´s, onde, o ex-prefeito teria desviado dinheiro público usando CPF de cerca de 2.000 pessoas – “funcionava assim, a pessoa procurava a prefeitura em busca de ajuda pra alguma necessidade que estivesse passando, pra uma cirurgia por exemplo, eles pediam o CPF e mandavam a pessoa assinar um recibo em branco, era ai onde aconteciam os desvios, dois mil CPF´s foram usados, ouve caso de até cinquenta mil reais” Disse o Deputado.

Em outra parte da entrevista, o Deputado disse que o grupo político do político Souza exerce domínio até mesmo sobre a Rádio São Bento FM, emissora do Sistema Correio de Comunicação, pois segundo ele, a matéria sobre o inquérito que envolve o nome de Ex-prefeito, foi vedada a veiculação e os apresentadores foram impedido de falar sobre o assunto na segunda feira, logo que a bomba sobre o caso explodiu.

Ao falar das eleições de 2014, ele reconheceu o prejuízo que sua campanha pode sofrer caso o os réus sejam candidatos, mas disse que pode dar prejuízo a muita gente também.